Cabisbaixo, o papão seguiu o seu caminho para fora do zoo, resistindo aos tratadores que tentavam impedi-lo de sair os portões.
Lá fora, tudo lhe parecia imenso. O céu, a terra e o mar ganharam uma nova dimensão. As árvores, as plantinhas e as pedras da calçada pareciam sorrir-lhe intensamente, mas todas aquelas que o haviam fotografado fugiam do papão a sete pés. Tentando compreender o que se passava, sempre afável, o papão continuou a [tentar] falar com as pessoas para tentar saber porque fugiam dele.
Tentou, continuou a tentar e, mesmo quando estava quase a desistir, continuou a tentar. Quanto mais tentava, mais triste ficava porque ninguém queria responder à sua pergunta. Até que, algumas janelas depois, debruçado para fora da janela do quarto, se encontrava o menino dos olhos tristes, (...)