segunda-feira, 6 de março de 2006

Do amigo

É uma afirmação sem arte alguma, mas tem razão e paixão; pesa-lhe a sinceridade, ainda que nem sempre verdadeira seja.
Aplica-se ao caso concreto, descobrindo a frieza não intencional dos actos irreflectidos; o ódio que estes revelam é inconfundivelmente certo, como o passar do tempo, que preferes perder a passar mal, ainda que comigo. Refugias-te entre as paredes monocromáticas que o Mundo te oferece e esperas pacientemente que o Sol brilhe só para ti.

Passaram três anos sem que te tenha conseguido ensinar que o Sol brilha por todos, e denota a felicidade - da qual não partilhas - com toda a cor e esplendor que não consegues ver ou sentir.
E, ainda hoje, insistes em mostrar-me os tons monocromáticos com que pintaste o Mundo em que vives.
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1 comentário:

Jaime de Almeida disse...

"Os amigos só nos fodem."

P...P...P... Pintas